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Derrame de petróleo ameaça as Ilhas Maurícia

Uma equipa de técnicos da ONU chegou esta semana às ilhas Maurícia para participar nos esforços de contenção do derrame de hidrocarbonetos (petróleo e gasóleo) para impedir estragos maiores no ambiente, uma vez que apareceram novas fissuras no casco do navio acidentado.

Equipas de intervenção estam envolvidas numa corrida contrarrelógio para recolher os hidrocarbonetos derramados do navio graneleiro “MV Wakashio”.

O barco, pertencente a um armador japonês, que transportava 3.800 toneladas de fuelóleo e 200 de gasóleo, embateu num recife em Pointe d’Esny.

A equipa composta de técnicos de diversas agências da ONU vai dar “apoio aos esforços para atenuar o impacto da fuga de petróleo sobre os recursos naturais e a população”, indicou a missão da ONU neste país localizado no sudeste africano, em pleno Oceano Índico.

Numa tentativa de evitar um desastre ambiental, milhares de estudantes, ativistas e residentes do arquipélago têm estado a trabalhar para tentar minimizar os danos causados pelo derrame de petróleo e gasóleo do navio encalhado nos recifes de coral ao largo da ilha.

Estima-se que uma de quatro toneladas de petróleo da carga do navio japonês já tenha escapado para o mar, segundo as autoridades. Os trabalhadores estavam a tentar impedir mais fugas de petróleo, mas com ventos fortes e mar agitado registaram-se novas fissuras no casco do navio.

O primeiro-ministro, Pravind Jugnauth, declarou o estado de emergência e apelou à ajuda internacional, adiantando que o derrame “representa um perigo” para o país, de 1,3 milhões de pessoas, largamente dependente do turismo e foi já fortemente prejudicado pelas restrições de viagem causadas pela pandemia de covid-19.

Defensores da vida selvagem e voluntários transportaram, entretanto, dezenas de tartarugas bebés e plantas raras de uma zona vizinha do local onde o navio encalhou para a ilha Maurícia, a maior do país.

Trata-se de uma área protegida, criada há vários anos para preservar uma zona da ilha Maurícia como era há 200 anos.

Residentes e ambientalistas questionam por que razão as autoridades não agiram mais rapidamente após o navio MV Wakashio encalhar num recife de coral a 25 de julho.

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