Na base do movimento QAnon está a crença de que Donald Trump luta para destruir uma “cabala global” encabeçada por pedófilos admiradores de Satanás pertencentes ao governo, ao mundo dos negócios e aos média.
A teoria da conspiração encontrou nas redes sociais terreno fértil para crescer durante a pandemia. Foi classificada pelo FBI como uma “potencial ameaça de terrorismo doméstico”, colhe cada vez mais seguidores, entre eles celebridades, e ganha força a três meses das eleições nos EUA.
Não é propriamente uma conspiração nova – a origem remonta a outubro de 2017, quando começou a circular em fóruns de mensagens na Internet sem moderação de conteúdo como o “4chan” ou o “8chan” -, mas marca uma tendência que se acentuou nos últimos meses. A QAnon registou “picos” de atividade nas redes sociais em março de 2020, mês em que a Organização Mundial de Saúde declarou a covid-19 como pandemia.
É pelo menos esta uma das conclusões do relatório “The Genesis of a Conspiracy Theory” (“A Génese de uma Teoria da Conspiração”, em português) publicado há três semanas pelo Institute for Strategic Dialogue, em Londres, e agora consultado pelo JN, sobre a comunidade QAnon e que sugere um aumento da promoção e da propagação da conspiração a novos públicos durante esse período.
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