O mais recente foi o rapto de Artur Magaia, dono da empresa Empatel Serviços Aduaneiros, na terça-feira, do bairro onde vive em Maputo. A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) alerta para uma vaga de crimes que espalha o “terror” e “mina o ambiente de negócios”
A onda de raptos a empresários em Moçambique está a alarmar o setor e a prejudicar seriamente o ambiente de negócios. O último empresário a ser vítimas de rapto foi Artur Magaia, dono da Empatel Serviços Aduaneiros, levado por desconhecidos do Bairro Belo Horizonte, onde vive, às 19.30 da última terça-feira.
Em declarações ao jornal Carta de Moçambique, Álvaro Massinga, vice-presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), expressou a consternação do setor com esta criminalidade. “Queremos aqui repudiar o recente rapto de um empresário, o que aumenta o clima de terror e medo no seio da classe empresarial”. Massinga sublinha que estes raptos são uma preocupação da classe empresarial e “minam o ambiente de negócios”.
A Confederação quer fazer parte da solução e coloca-se ao dispor das autoridades para “colaborar na definição das medidas básicas de segurança para os empresários” por forma a “minimizar a possibilidade de raptos”.
Recorde-se que o presidente da CTA, Agostinho Vuma, foi vítima de um atentado no dia 11 de julho. Massinga garantiu que Vuma está totalmente recuperado, ainda a cumprir recomendações médicas. Os responsáveis pelo atentado continuam a monte.