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Coronavírus são comuns entre morcegos e ratos vendidos como alimento, revela estudo

Estudo realizado no Vietname destaca que o comércio de animais selvagens aumenta o risco do ser humano ser infectado por doenças como a Covid-19. Diferentes coronavírus foram encontrados em 58 dos 70 locais estudados no sul do país

Os coronavírus foram disseminados em algumas redes de comércio de animais selvagens, de acordo com um novo estudo que destaca o aumento do risco de transmissão de doenças como a Covid-19 para humanos.

O estudo foi baseado em análises de animais coletados no sul do Vietname entre 2013 e 2014, na qual os cientistas encontraram várias cepas de coronavírus em morcegos e ratos vendidos para alimentação em diversos mercados.

“O comportamento humano está a facilitar as disseminações de vírus, como o atual coronavírus, de animais para pessoas”, refere o estudo, que também acrescenta: “A cadeia de abastecimento do comércio de animais selvagens aos restaurantes e ao consumidor final oferece múltiplas oportunidades para que tais eventos possam ocorrer.”

A atual pandemia é o exemplo mais recente de como os coronavírus originados em animais causaram doenças mortais em humanos.

O surto de síndrome respiratória aguda grave de 2003 foi provavelmente causado por um coronavírus originado em morcegos, enquanto os camelos foram os principais hospedeiros do vírus que causou a síndrome respiratória no Oriente Médio.

O surto de Covid-19 foi relatado pela primeira vez num mercado de peixe e alimentos frescos na cidade chinesa de Wuhan. Embora a origem exata do novo vírus, conhecido como SARS-CoV-2, permaneça obscura, a pesquisa sugere que é provável que tenha vindo de morcegos asiáticos.

Os autores do último estudo incluíram investigadores da ONG Wildlife Conservation Society, baseada no jardim zoológico do Bronx em Nova Iorque e do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietname.

Como parte do estudo, os cientistas examinaram ratos selvagens vendidos como alimento em mercados e restaurantes em três províncias do sul do país, bem como morcegos criados para obter guano – um fertilizante muito valioso.

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