São um dos nossos piores pesadelos. Tiram o sono com o zumbido e deixam uma ou mais picadas. No dia a seguir, vem a comichão. E assim se mantém uma “tradição” de milhares de anos. Mas por que é que os mosquitos não nos resistem?
A questão é lançada pelo jornal espanhol “El País”, que procurou a resposta através de uma equipa de investigadores da Universidade de Princeton (EUA) que desenvolveu um projeto na África Subsariana a partir da recolha de desova do mosquito-da-dengue Aedes aegypti. E a razão é muito simples: atraímos algumas espécies de mosquitos que procuram a nossa água armazenada para a desova e, depois, quando a larva passa para o estágio adulto, o sangue disponível mais próximo é o nosso, com a vantagem de que não temos peles tão duras e difíceis de perfurar como as de outros animais, incluindo os domésticos.
Mas voltemos ao início. Segundo o “El País”, os mosquitos transmitem doenças a aproximadamente 100 milhões de pessoas a cada ano. Existem aproximadamente 3500 espécies de mosquitos em todo o Mundo, a grande maioria das quais são generalistas que picam qualquer vertebrado que encontram no caminho.
As doenças humanas transmitidas por mosquitos são causadas por apenas meia dúzia de espécies de três géneros (Aedes, Anopheles e Culex), que evoluíram para nos atingir especificamente, graças ao dióxido de carbono que emitimos e aos eflúvios do nosso corpo.
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