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Desapareceram 184 mil pessoas nos três escalões salariais mais baixos. Destes, 85% (156 mil empregados) ganhavam 600 euros líquidos ou menos, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística.
A destruição de emprego provocada pela pandemia, em Portugal, foi toda à custa dos trabalhadores por conta de outrem mais pobres, os que ganham salários inferiores a 600 euros líquidos mensais.
Em contrapartida, o número de empregados que auferem salários mais elevados até aumentou no segundo trimestre deste ano face a igual período de 2019.
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