Cerco a Mocímboa da Praia. “O inimigo inflitrou-se em vários bairros e traja à civil”

por Rute Coelho

Os grupos armados que invadiram o porto de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, na quarta-feira estão infiltrados nas comunidades e a comandar ataques contra a vila a partir das instalações portuárias, anunciou o ministro da Defesa de Moçambique

“O inimigo infiltrou-se em diversos bairros, trajado à civil e beneficiando de várias cumplicidades, atacando a vila de dentro para fora, causando destruição, saques e assassinato de cidadãos indefesos, com manobras de sabotagem e ataques a meios navais de socorro a partir do porto de Mocímboa da Praia”, disse hoje o ministro da Defesa de Moçambique, Jaime Neto.

O governante acrescentou que o “alegado Estado Islâmico” em Cabo Delgado denota ter recebido reforços de fora do país.

Os grupos armados invadiram na madrugada de quarta-feira o porto de Mocímboa da Praia e as confrontações deixaram um número desconhecido de mortos, incluindo elementos da força marinha, segundo informações avançadas por fonte do Exército à Lusa.

Em Cabo Delgado, os ataques de grupos armados, que eclodiram em 2017 mesmo em Mocímboa da Praia, já provocaram, pelo menos, a morte de 1.059 pessoas, e algumas das ações dos grupos têm sido reivindicadas pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico.

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