Artistas contra uso de músicas em comícios de Trump

por Filipe Sousa

Diversos músicos, norteamericanos e não só, têm feito críticas ao uso das suas canções na campanha eleitoral do presidente e candidato. Contrários ao presidente e às suas ideias, usam as redes sociais e os tribunais para tentar impedir que a utilização com fins políticos.

Além de polêmicas na política, o presidente americano, Donald Trump, já causou diversas discussões no mundo artístico e do entretenimento. Assim como é comum algumas celebridades expressarem apoio, há também aquelas que frequentemente fazem críticas a falas e atitudes do político. Agora, que as eleições presidenciais se aproximam e Trump tem chances de se reeleger ao cargo, alguns músicos do país exigem veementemente que Trump não use suas músicas para fins políticos.

No início de agosto, o artista canadense Neil Young, de 74 anos, processou Trump, sob a justificativa de que o presidente —e também candidato— usou as músicas “Rockin In The Free World” e “Devil’s Sidewalk” em um comício de campanha em Tulsa, em Oklahoma, sem nenhuma autorização.

O músico publicou ainda um documento que busca impedir Trump de usar suas músicas em eventos deste gênero e impõe multas de até 150 mil dólares (equivalente a R$ 799 mil). O texto afirma que a campanha do político é “divisiva, não americana, de ignorância e ódio”. A ação ainda será julgada.

Essa não é a primeira vez que Young entra em conflito com o candidato. Em 2015, o músico já havia criticado Trump por usar suas composições em eventos eleitorais, apesar de Trump afirmar que é um de seus fãs.

Mas Young não é o único artista a se incomodar com a possibilidade de ser vinculado a Trump.

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