Pelo menos 14 mulheres apresentaram denúncias contra o guru espiritual. Jair de Souza, de 63 anos, também terá violado adolescentes. O Ministério Público abriu um processo-crime e a Maçonaria suspendeu-lhe os direitos
Com base em relatos de estupros e terror psicológico prestados por um grupo de 14 mulheres, o Ministério Público da Bahia instaurou procedimento para investigar um líder espiritual com atuação no estado.
Ex-grão-mestre de uma loja maçônica, Jair Tércio de Souza, 63, responsável por realização de retiros espirituais, é acusado de usar uma autoproclamada superioridade religiosa para cometer crimes. Ele, segundo as denúncias, também teria abusado sexualmente de adolescentes.
O caso foi revelado pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no dia 2. Deste então, o Ministério Público da Bahia tem tomado o depoimento de possíveis novas vítimas. A quantidade de mulheres não foi informada.
O órgão, por meio da assessoria de comunicação, informou que só vai se pronunciar sobre o assunto quando todo o processo estiver concluído.
Em entrevista à Folha, a pedagoga e mergulhadora profissional Tatiana Badaró relatou uma rotina de abusos sexuais e pressão psicológica entre os anos de 2002 e 2014.
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