Everton Cebolinha já tem o ‘ok’ da direcção do Grémio para fazer as malas e partir rumo a Portugal. Mas a viagem promete ser quase tão complicada como foram as negociações para o seu ingresso no plantel desenhado por Jorge Jesus.
Foi ao início desta terça-feira que Everton teve o carimbo que faltava para rumar a Lisboa: a direção do Grémio deu por terminadas as negociações da sua transferência para o Benfica, tal como noticiou o Plataforma em primeira mão.
Mas se as negociações foram duras, a viagem de Everton para cruzar o Atântico não se revela, igualmente, tarefa fácil. Muito por conta das restrições às viagens para a Europa, provocadas pela pandemia de coronavírus, o jogador brasileiro tem de ultrapassar, em tempo recorde, uma série de exigências. Até porque Jorge Jesus já arrancou a preparação da equipa para a próxima temporada.
“Não pode vir a turismo para cá. Precisa ter visto de residência, vir com trabalho certo ou ser agregado familiar de alguém. Tem uma lista de exceções que permitem a entrada. Mas ele (Everton) não vai ter problema para vir, porque tem contrato de trabalho e entra no campo destas exceções”, explica o jornalista Lucas Rohan, que vive na capital portuguesa, ao jornal GaúchaZH.
Segundo indica o mesmo jornal, Everton precisa comprovar que não está contaminado com o vírus. Everton realizou um primeiro teste ainda no sábado (8). Entretanto, o negócio prolongou-se e uma nova testagem teve de ser realizada na tarde de segunda-feira. Por fim, um terceiro exame será feito já em Portugal para confirmar o resultado negativo.
Segundo o GaúchaZH, o brasilewiro vai viajar apenas com os empresários. Além de Márcio Cruz, agente que cuida de sua carreira, o atacante chegará ao Centro de Estágio do Seixal ao lado de Giuliano Bertolucci, agente que intermediou a transferência.
E como os voos regulares de Porto Alegre para Lisboa estão interrompidos, o jogador viajará para São Paulo no avião particular de Bertolucci. De lá, ambos iniciarão a última etapa do trajeto rumo à capital portuguesa.
Refira-se que o avançado, de 24 anos, levou os encarnados a aceitarem pagar 22 milhões de euros em quatro anos. As despesas inerentes a todo o processo também ficarão do lado dos portugueses, tal como noticiou o Plataforma.
