Candidatas à polícia de Moçambique engravidadas pelos instrutores

por Fernanda Mira

A Procuradoria Provincial de Maputo, sul de Moçambique, abriu uma investigação a um caso de 15 jovens que terão sido engravidadas pelos seus instrutores do curso básico de polícia, disse hoje a procuradora-chefe, Evelina Gomane.

Evelina Gomane disse à emissora pública Rádio Moçambique que o caso pode configurar assédio sexual ou outro tipo de crime sexual, o que levou a procuradoria a iniciar uma investigação ao caso.

“Temos que compreender com as próprias [jovens] o que aconteceu, não nos podemos precipitar a tirar conclusões”, afirmou Gomane.

O caso veio a público há uma semana, quando uma ordem do Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, de instaurar um processo disciplinar contra instruendos da Escola Básica de Matalana, na sequência do caso, foi divulgada nas redes sociais.

A direção da Escola Básica de Matalana tomou conhecimento de que as 15 instruendas terão ficado grávidas após entrarem no curso básico de polícia, após exames médicos de rotina no estabelecimento.

A Lusa tentou obter uma reação do Comando-Geral da PRM sobre o assunto, mas ainda não obteve resposta.

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