Vice de Bolsonaro critica sistema de monitoramento da Amazónia

por Filipe Sousa

Aumento de desmatamento na Amazónia passou os 30% em relação ao ano passado, mas o vice-presidente brasileiro atirou as culpas para a tecnologia. Segundo Hamilton Mourão, é preciso modernizar os sistemas de monitoramento.

Após o Brasil indicar alta de 34% no desmatamento da Amazônia este ano em relação ao anterior, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira, 7, que os sistemas de monitoramento brasileiros “não são os melhores” e precisam ser aprimorados. Mourão também afirmou que é preciso resolver o “problema fundiário” da Amazônia para controlar a devastação ambiental na região.

“Óbvio, temos que tratar do problema fundiário da Amazônia. Se não resolvermos o problema fundiário da Amazônia, vamos continuar nesse eterno jogo de gato e rato em relação a índice de desmatamento”, disse o vice durante videoconferência promovida pela FSB Comunicação na manhã desta sexta-feira.

Mourão também reforçou que existe pressão para o governo atuar para diminuir os índices de desmatamento. Os alertas do Deter, o Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), devem fechar em mais de 9.170 km² para o período de agosto de 2019 a julho de 2020. O valor indica um avanço de 34% no desmate em relação ao período anterior, o maior desde 2016.

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