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Maioria dos sites de fake news financia-se através do Google Ads

Patrícia Campos Mello

A maioria dos sites que disseminam fake news, inclusive sobre a Covid-19, financia-se pela plataforma de anúncios Google Ads, indica o estudo do Oxford Internet Institute “Follow the Money: How the Online Advertising Ecosystem Funds Covid-19 Junk News and Disinformation” (siga o dinheiro: como o ecossistema de publicidade digital financia desinformação e junk news sobre a Covid-19).

Segundo o estudo, 61% dos sites de desinformação e junk news (notícias deliberadamente distorcidas, mentirosas ou incorretas) recebem anúncios pela plataforma Google Ads, diante de 59% dos sites de jornalismo profissional.

“Outras plataformas, sob pressão da opinião pública, adotaram medidas para evitar isso, mas nosso estudo mostra que 61% das fontes de junk news usam Google Ads. Deixar de oferecer esses serviços poderia ter um enorme impacto sobre a viabilidade financeira de sites de desinformação, e isso é algo a ser explorado”, disse à Folha a principal autora do estudo, Emily Taylor, pesquisadora associada do Oxford Internet Institute.

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