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Investigação revela casos de violência sexual na patinagem francesa “sem paralelo” no mundo

Mais de 20 treinadores de patinagem artística em França são suspeitos de crimes de abuso, assédio e violência sexual contra adolescentes durante quase 30 anos. Uma investigação pedida pelo Ministério do Desporto francês sobre a Federação de Patinagem no Gelo revela que “o volume de casos identificados é indicativo de práticas e comportamentos que foram repetidos por gerações de treinadores”.

As revelações feitas por algumas antigas patinadoras em fevereiro chegaram como uma bomba ao mundo da patinagem artística francesa. Os casos vieram a público com Hélène Godard, Anne Bruneteauz e Béatrice Dumur através de uma reportagem do jornal desportivo “L’Equipe”, em que as antigas atletas acusavam os então treinadores de agressões sexuais quando ainda eram menores. Dias mais tarde, foi a vez de Sarah Abitbol, dez vezes campeã nacional de França em patinagem artística, publicar a sua autobiografia “Um Tão Longo Silêncio”, onde contou ter sido abusada sexualmente pelo treinador Gilles Beyer quando tinha 15 anos. No mesmo mês, Roxana Maracineanu, ministra do Desporto francesa, pediu uma investigação à Inspeção-Geral de Educação e Desporto. Os resultados conhecidos esta terça-feira, 4 de agosto, não deixam (quase) ninguém ficar bem na fotografia.

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