Direção Geral de Saúde deve acompanhar mais de perto situação dos lares

por Filipe Sousa

Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, insiste que, nos casos mais específicos dos lares, “é preciso acompanhar de perto, perceber o que está a acontecer”. E recomenda mais gente, em mais locais.

Obastonário da Ordem dos Médicos defende que a Direção-Geral de Saúde (DGS) deve acompanhar mais de perto situações como a do lar de Reguengos de Monsaraz, onde um surto de Covid-19 matou 18 pessoas.

“É preciso que a DGS controle mais de perto estas situações que envolvem lares”, afirma o bastonário, Miguel Guimarães, em declarações à agência Lusa, sublinhando: “Nesta altura de pandemia, a DGS deveria ter mais tentáculos, mais pessoas que permitissem atuar mais longe”.

Miguel Guimarães insiste que, nestes casos mais específicos, “é preciso acompanhar de perto, perceber o que está a acontecer e saber se as coisas estão a ser feitas como deve ser. A nossa intervenção mais ou menos correta pode salvar mais ou menos vidas”.

O relatório da comissão de inquérito da Ordem dos Médicos, a que a Lusa teve acesso, concluiu que o lar de Reguengos de Monsaraz onde um surto de Covid-19 provocou a morte de 18 pessoas não cumpria as orientações da DGS e aponta responsabilidades à administração.

O documento diz que não era possível cumprir “o isolamento diferenciado para os infetados ou sequer o distanciamento social para os casos suspeitos”.

“Não existia, por exemplo, definição de circuitos de limpos e de sujos, o que foi feito apenas a 26 de junho, nove dias depois de ter sido confirmado o primeiro caso”, sublinha o relatório da auditoria.

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