Os dados são da Associação Nacional dos Professores do Ensino Privado (ANPEP) que apontam para a fuga ao fisco por parte de muitos colégios ou instituições de ensino privado do país
Para a ANPEP, a falta de pagamento da segurança social por parte dos colégios faz com que o Estado não consiga, nesta fase, encontrar soluções para os funcionários deste sector que desde o mês de Março está privado dos seus salários.
“A segurança social que os colégios descontam aos funcionários é que ditaria o pagamento de salários nesta fase, mas isto não é possível porque 70% desses colégios não cumpre com esse requisito legal”, disse o coordenador adjunto da comissão instaladora da ANPEP, Adão Canda.
Assim, dos 30% dos colégios que paga a segurança social, a maioria pertence à classe A e poucos da classe B. A maioria não paga, mesmo descontando nos ordenados dos professores e dos outros funcionários.
Adão Canda fala mesmo em crime de fuga ao fisco para os 70% das instituições de ensino privado que se furta ao pagamento da segurança social dos seus funcionários. E apela a uma investigação das entidades competentes.
Para o interlocutor, a falta de cumprimento da segurança social prejudica o Estado, impedindo- o de dar assistência aos colégios nesta fase da Covid-19.
A ANPEP entende que muitas instituições não têm a contabilidade organizada e há má gestão da parte de muitas, razão pela qual, muitos não conseguiram honrar sequer com um mês de salário para com todos os funcionários, nesta fase de pandemia da Covid-19.
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