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Namibianos tentam “travar” surto epidémico desconhecido na fronteira com Angola

Weza Pascoal

Um grupo de médicos veterinários da Namíbia, munido com equipamentos e meios tecnológicos sofisticados, está a trabalhar na fronteira com Angola, para se evitar que o surto epidémico de origem ainda desconhecida e que já causou a morte de mais de 350 elefantes na região do Delta de Okavango, Norte do Botswana, se alastre para outros países membros da SADC.

O director do Gabinete Provincial do Cuando Cubango do Ambiente, Júlio Bravo, disse ao Jornal de Angola que as forças de Defesa e Segurança e os fiscais ambientais destacados ao longo da fronteira estão em contacto permanente com as equipas médicas do país vizinho, bem como a monitorar a circulação de animais ao longo da faixa de Caprivi, para se evitar o contágio de animais nos parques de Mavinga e Luengue-Luiana.

Acrescentou que foram também criadas equipas de resposta rápida dos países membros do Projecto Turístico Internacional de Okavango/Zambeze (KAZA), que está a ser executado por Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe, para intervir caso uma situação anormal aconteça nos referidos países.

Júlio Bravo realçou que no Botswana, onde ocorreu a morte de mais de 350 elefantes, a situação já está sob controlo, porque as autoridades agiram rapidamente, com mecanismos avançados de segurança, para se evitar a propagação do surto, mas ainda assim o país registou uma grande perda, visto que 80 ou 90 por cento do PIB provém do sector do Turismo.

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