O Centro Comercial da Cidade da China, em Luanda, anunciou, nesta segunda-feira, perdas de cerca de um bilião de Kwanzas durante os quatro dias de paralisação, face aos dois casos positivos de Covid-19
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Cidade da China, Jack Huang, que falava durante uma conferência imprensa de esclarecimento sobre a paralisação laboral devido aos casos registados a 20 de Julho, a estatística refere-se apenas as lojas controladas pela direcção do centro, faltando o balanço dos comerciantes particulares para detalhar os valores globais, noticia a Angop.
Huang indicou, por outro lado, que a suspensão das atividades laborais causou um impacto grave para os negócios e a sobrevivência dos lojistas, bem como para os trabalhadores angolanos.
Apesar desta perda, realçou, nenhum funcionário foi despedido, mas regista-se a redução da presença de trabalhadores em 50 por cento, conforme orientação das autoridades do país, no âmbito das medidas de prevenção e combate à Covid-19.
De acordo com o director Municipal da Saúde de Viana, Abreu Pecamena, até ao momento foram testados 1.700 trabalhadores, entre angolanos e estrangeiros, sendo que 63 deram positivo.
Com mais de 300 lojas pertencentes a comerciantes angolanos, chineses, norte-americanos, portugueses, turcos e libaneses, o centro comercial Cidade da China conta com mais de quatro mil trabalhadores nacionais.
O Centro Comercial procedeu a oferta à Administração Municipal de Viana de 5 milhões de Kwanzas, em alimentação, para apoiar atividades sociais, assim como cinco mil máscaras.