A Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) admitiu na sexta-feira cancelar quotas às empresas com mão-de-obra importada em funções para as quais existem trabalhadores locais disponíveis e apelou à denúncia.
O Governo sempre deixou claro que a prioridade na contratação tem de ser dada aos residentes. E, na sexta-feira, na Assembleia Legislativa, o sub-director da DSAL, Chan Un Tong, foi assertivo na resposta aos deputados: “Sugiro a esses residentes [que estão em ‘lay off’ ou em sub-emprego, enquanto há trabalhadores não residentes empregados] que venham à DSAL apresentar queixa. Se nós conseguirmos provar que a empresa afectou – directa ou indirectamente – os locais (…) é provável que venhamos a cancelar as quotas de trabalhadores não residentes a essas empresas”.
Foram vários os deputados que pediram a intervenção do Governo face ao cenário negro no mercado de trabalho devido à pandemia, numa altura em que a taxa de desemprego entre os residentes atingiu 3,5% – o valor mais elevado dos últimos dez anos.
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