Costa e os fundos europeus: “Temos a bazuca. Mas não podemos falhar o tiro”

por Fernanda Mira

O primeiro-ministro afirma que Portugal dispõe de “uma bazuca” financeira para enfrentar a atual crise, mas avisa que não pode falhar os tiros, e coloca a hipótese de uma mulher suceder-lhe na liderança do PS.

O primeiro-ministro aponta que, ao longo dos próximos anos, Portugal vai dispor de mais 50% de verbas da União Europeia do que teria num quadro financeiro normal e considera estar-se perante “um reforço da capacidade de resposta” à atual crise provocada pela pandemia da covid-19. Temos a bazuca. É preciso saber aproveitá-la bem, ter um bom plano de batalha e não falhar o tiro. Vamos ter, em média, daqui até 2029, ou seja, 6,7 mil milhões de euros para executar por ano. É mais do que duplicar o máximo que já tivemos até agora”, refere. Estas posições foram assumidas por António Costa numa extensa entrevista que concedeu à revista Visão e que foi hoje publicada.

O primeiro-ministro salienta depois que a execução deste montante “vai exigir um enorme esforço por parte da administração pública, por parte dos agentes económicos e uma enorme responsabilidade”.

“Não podemos queixar-nos da falta de poder de fogo, só podemos queixar-nos se não formos capazes de definir um bom plano de batalha e se não acertarmos bem agora a nossa pontaria. A parte da Europa, a Europa fê-la. Agora cumpre-nos, a nós, aproveitar bem aquilo que a Europa disponibilizou”, avisa.

Questionado sobre os custos inerentes à execução do Plano de Recuperação 2020/2030 elaborado para o Governo pelo gestor António Costa Silva, o primeiro-ministro contrapõe que o seu executivo pediu a este professor universitário “uma visão estratégica” e um orçamento.

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