Zé Pedro para sempre. Tributo a “rocker” chega ao cinema

por Filipa Rodrigues
Rui Pedro Tendinha

Recordar Zé Pedro dos Xutos com um documentário filmado com o coração nas mãos. Diogo Varela Silva, cineasta ligado ao fado, oferece-nos Zé Pedro Rock n’ Roll, tributo a um “rocker” consensual. Estreia esta quinta-feira nos cinemas.

Um documentário muito “lá de casa” sobre Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos. Zé Pedro Rock n’ Roll é feito com a correção de um amigo e para os amigos do músico. O truque para a coisa resultar é ter essa perceção que todos em Portugal eram “amigos” dele. O retrato de Diogo Varela Silva, um sobrinho “adotado” do músico, estreia esta semana nos cinemas. Foi o título mais mediatizado do DocLisboa de 2019.

São 110 de minutos de tributo a Zé Pedro, puro e duro. Sem medos nem preconceitos disso mesmo: homenagear o homem e o músico. Trata-se de uma série de histórias em torno de uma figura fundamental no crescimento do rock português. Um homem que viveu segundo os princípios da mais cordial conduta punk: a liberdade. Da infância à sua morte. O documentário examina o segredo de um ícone que nunca acreditou ser “cota” e cujo “o amor era a coisa mais importante”.

Os depoimentos de colegas e amigos estão captados com uma ordem algo televisiva, mas nada que impeça Zé Pedro Rock n’ Roll de traçar o perfil de uma espécie de santo da música, o tal “gajo porreiro” cujo carisma apaixonava tudo e todos.

Pela proximidade com Zé Pedro, Diogo Varela Silva, cineasta que ainda tem para estrear Alfama em Si (longa-metragem cantada em fado), consegue uma tocante intimidade com o tema, convidando o espetador a participar na tertúlia e em todo um jogo de afetos numa informalidade das palavras dos entrevistados. 

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