Acidente trágico em Paris que ‘matou’ o Concorde faz 20 anos

por Fernanda Mira

Em 25 de julho de 2000 às 16h44, o Concorde F-BTSC ostentando a mítica faixa tricolor, fretado pela Peter Deilmann Cruises para uma viagem rumo a Nova Iorque, caiu 80 segundos após descolar de Paris, perto da cidade de Val d’ Oise. Morreram todos os 109 passageiros e tripulantes a bordo, além de quatro pessoas no chão.

O supersónico mais icónico da história da aviação voltou ao serviço em novembro de 2001, mas faria o seu último voo comercial dois anos depois. O relatório do Bureau of Investigations and Analysis (BEA) e a investigação judicial trouxeram à tona grandes falhas técnicas nesta aeronave, identificadas desde 1979 pela Aérospatiale e comunicadas aos seus dois operadores, Air France e British Airways. .

Durante o julgamento em 2012, os tribunais finalmente libertaram todos os acusados: Continental Airlines, dois dos seus funcionários, e Claude Frantzen, um dos principais líderes da Direção Geral de Aviação Civil (DGAC). Mas a empresa americana permaneceu condenada civilmente a pagar um milhão de euros em danos à Air France. Contudo, ficou demonstrado que uma fita de metal perdida em Roissy foi responsável por, em primeira instância, a cadeia de eventos que levou ao acidente.

O acidente foi o único acidente fatal durante os 27 anos de serviço do Concorde. A aeronave fez o seu primeiro voo em 2 de março de 1969 em Toulouse, com duração de apenas 29 minutos; o piloto André Turcat, aos comandos naquele dia, faleceu em janeiro de 2016.

O último voo oficial foi realizado pelo avião G-BOAF da British Airways, a 26 de novembro de 2003, para Filton, cidade onde foi produzido o primeiro Concorde.

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