Pedro Nuno Santos garante que não se trata de nenhum “favor” à Comboios de Portugal e que agora haverá um “contrato de serviço público que vai dar um valor justo à CP”.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação disse esta quarta-feira, no Entroncamento, que o Estado vai ter de compensar a CP pelas perdas sofridas devido à Covid-19, valores que a empresa estima na ordem dos 150 milhões de euros.
Pedro Nuno Santos, que visitou as oficinas da CP no Entroncamento, onde estão a ser recuperadas unidades, nomeadamente para a Linha de Sintra, afirmou que o Estado “tem de fazer justiça à CP” e pagar à empresa pelo serviço que lhe é imposto.
“A CP sofre com a Covid e com um subfinanciamento crónico. Nós normalmente vamos ouvindo que a CP é um buraco, custa muito dinheiro ao país. A verdade é que a CP tem trabalhado ao longo dos anos sem receber do Estado aquilo que é seu por direito”, disse.
Falando ao lado do presidente da CP, Nuno Freitas, antes de uma viagem numa Unidade Quádrupla Elétrica, cuja reabilitação foi concluída no Entroncamento e que vai reforçar a frota de comboios ao serviço na Linha Urbana de Sintra, o ministro salientou o facto de, “pela primeira vez na história” da empresa, existir um contrato de serviço público, que estabelece as obrigações de ambas as partes.
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