Aos 54 anos, Mário Centeno sucede a Carlos Costa garantindo que não acredita “em dividir para reinar”. O ministro das Finanças João Leão considera Centeno “a pessoa certa” num momento de “exigência” no Banco de Portugal.
“A independência não se questiona nem se impõe. Não cabe ao Banco de Portugal, e muito menos ao governador, ter estados de alma, não cabe ao Banco de Portugal fechar-se sobre si próprio”, ao assumir a liderança do Banco de Portugal, Mário Centeno define as linhas de força do mandato que pretende seguir.
Um Banco de Portugal de “portas abertas” que deve “velar pela estabilidade do sistema financeiro,” não descurando a “prestação de contas, a transparência e a independência”, disse o novo governador rejeitando “estratégias de dividir para reinar”.
Como tinha feito na audição no Parlamento, Centeno elencou os quatro principais desafios da instituição: assegurar uma supervisão do sistema financeiro “eficiente, exigente e proativa” ; participar na política europeia em “prol da área do euro”, definir uma política macroprudencial que “assegure a estabilidade do sistema financeiro” e “credibilizar as estratégias do Banco de Portugal, os mecanismos de supervisão e o processo de resolução bancária, assegurando a estabilidade financeira e protegendo o erário público.”
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