A alegada rede acusada de falsificar informação em dezenas de pedidos de residência terá funcionado durante oito anos – entre 2010 e até 2018, altura em que começou a ser investigada pelo Comissariado contra a Corrupção (CCAC). Foi o que disse na sexta-feira em tribunal o agente que investigou os arguidos do caso de corrupção no Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM) por associação criminosa.
O investigador tentou demonstrar que o grupo funcionava de forma organizada e com divisão de tarefas, mas falta ainda esclarecer o papel do antigo presidente do IPIM Jackson Chang e de Miguel Ian, também antiga chefia do instituto. A testemunha do CCAC só começou a ser ouvida esta tarde e centrou o depoimento nos alegados líderes do grupo: o empresário Ng Kuok Sao e a mulher, Wu Shu Hua.
Com base em documentos e conversas telefónicas já analisadas pelo tribunal ao longo do último mês, o agente do CCAC disse que o grupo “trabalhava como uma equipa” e actuava de forma “sistemática”.
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