Prefeito Bruno Covas diz que não há condições de segurança para evento com 1 milhão de pessoas. São Paulo decidiu não organizar a tradicional festa de passagem de ano da avenida Paulista devido à pandemia da Covid-19.
“É muito temerário organizar um evento para 1 milhão de pessoas na avenida Paulista em dezembro deste ano”, afirmou o prefeito, que disse que o impacto para a área da saúde é maior do que o impacto econômico que a falta da festa pode causar na cidade. Segundo Covas, a Virada Cultural, outro tradicional evento paulistano, será apenas virtual.
Há outros dois grantes eventos previstos para o segundo semestre que não são organizados pela prefeitura, a Parada LGBT e a Marcha para Jesus, cuja realização tem sido debatida, disse Covas.
Ele afirmou também que tem dialogado com as escolas de samba e com outras cidades do Brasil para tomar uma decisão conjunta pelo adiamento do Carnaval.
A prefeitura assina nesta sexta os protocolos de retomada das aulas práticas em universidades e dos cursos não formais, retomada que foi anunciada no começo da semana.
Já para as aulas do ensino básico e fundamental, o governo estadual evitou falar em data de retorno. Conforme a Folha mostrou nesta quinta, a gestão João Doria (PSDB) tem receio de que a medida possa provocar algum pânico entre pais e professores, mas considera que há respaldo científico para a reabertura.
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