Fenprof ameaça Governo se regresso às aulas presenciais causar contágio ou morte

por Filipe Sousa
Rita Neves Costa

O secretário-geral da Fenprof publicou esta sexta-feira um vídeo onde critica as orientações enviadas pelo Ministério da Educação sobre o regresso às aulas presenciais em setembro. Mário Nogueira disse que acusará a tutela como “responsável moral e eventualmente material”, caso se verifiquem situações de doença, contágio e morte por covid-19.

Num vídeo de 14 minutos, a Fenprof aponta eventuais responsabilidades ao Ministério da Educação, e por “cumplicidade” à Direção-Geral da Saúde, sobre possíveis casos de covid-19 que possam surgir no regresso às aulas presenciais. “Prevemos que em outubro se vai agravar [o surto de covid-19] e temos uma completa falta de medidas, que sejam adequadas”, diz Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. “Até já se diz que o estudo em casa é para continuar, tendo em conta os estragos que isso possa trazer para alunos e profissionais da educação”, acrescenta.

O próximo ano letivo que deverá arrancar entre 14 e 17 de setembro para os níveis de ensino, prevê que os alunos mantenham o distancimento de um metro entre si, o uso de máscara e os espaços sejam frequentemente higienizados. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, lembrou esta quinta-feira as palavras de Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, que afirmou que o “distanciamento social é importante, mas não pode ser visto isoladamente”.

Leia mais em Jornal de Notícias

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!