Região é campo de batalha potencial entre Estados Unidos e China e demonstra fragilidade da posição chinesa na disputa
Washington resolveu aumentar a temperatura de sua Guerra Fria 2.0 com Pequim, elegendo o mar do Sul da China como campo de batalha numa disputa diplomática e militar entre os Estados Unidos e a China.
Na segunda (13) à noite, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que as reivindicações da China sobre o mar são “em sua maioria, ilegais”.
Com isso, Washington deu um passo além do reconhecimento de uma resolução do Tribunal Internacional de Haia de 2016, que questionou as intenções chinesas ante queixas das Filipinas.
Pela primeira vez, os americanos foram explícitos sobre o tema, e acusaram Pequim de querer formar um “império marítimo” na região.
É um exagero retórico, rebatido na manhã desta terça por Zhao Lijian, porta-voz da chancelaria chinesa. Mas atinge em cheio as crescentes pretensões de Pequim.
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