Há 75 mil docentes afectados. Professores queixam-se de despedimentos ilegais, particularmente em Luanda, Benguela, Huila e Huambo. Há casos de quem esteja já a vender os seus bens para comprar alimentos. A ANPEP lamenta e diz tratar-se de uma humilhação a pessoas intelectuais que dedicaram grande parte da sua vida se formando
Os três meses sem salário são referentes ao período em que se decretou o Estado de Emergência e Calamidade Pública, em consequência da pandemia da Covid-19, de acordo com explicações dadas ao OPAÍS por Carlos Conceição, coordenador da comissão instaladora da Associação Nacional dos Professores do Ensino Privado (ANPEP).
Carlos Conceição diz existirem despedimentos em massa nos colégios e que mesmo aqueles professores que foram chamados a realizar actividades lectivas, as instituições recusam-se a pagar as respectivas remunerações.
“Pelo menos aqueles professores que estão sob o nosso controlo clamam por socorro porque não sabem como vão sobreviver, ainda mais, quando não se sabe em que momento o ano lectivo vai reabrir”, disse.
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