Banco de Moçambique prolonga medidas de incentivo a pagamentos eletrónicos

por Marco Carvalho

O Banco de Moçambique vai prolongar por mais três meses, a partir desta sexta-feira, as medidas tomadas para incentivar o uso de sistemas de pagamentos eletrónicos face à pandemia de covid-19.

Os bancos deixam de cobrar encargos e comissões para transações efetuadas através de canais digitais até ao limite máximo diário de 5.000 meticais (63 euros) para clientes singulares, exceto no caso de levantamentos em caixas automáticas.

As carteiras móveis de moeda eletrónica usadas através de dispositivos móveis deixam de cobrar encargos e comissões nas transferências entre clientes até ao limite máximo diário de 1.000 meticais (13 euros).

Os limites por transação nessas mesmas carteiras móveis foram aumentados e as comissões e os encargos a serem cobrados para os novos limites não devem ser superiores ao máximo do preçário em vigor.

Outras medidas decididas pelo banco central incluem a redução para metade das comissões e encargos nas transferências entre os bancos e instituições de moeda eletrónica, para clientes singulares.

“A adoção das medidas não isenta o cumprimento das normas e procedimentos relativos à prevenção e ao combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo”, nota o Banco de Moçambique.

Moçambique tem um total acumulado de 1.092 casos de infeção pelo novo coronavírus, com nove óbitos e 340 recuperados.

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