O Supremo Tribunal dos EUA ordenou esta quinta-feira o presidente Donald Trump a entregar as suas declarações de impostos a um tribunal federal em Nova Iorque, mas considerou que o Congresso não poderá aceder aos documentos.
Por sete votos contra dois, os juízes do Supremo Tribunal aceitaram o pedido de um procurador de Manhattan as declarações fiscais do presidente, mas determinaram que o seu acesso seja restrito, impedindo, nomeadamente, que o Congresso conheça os documentos, como pede há vários anos.
Donald Trump já reagiu a esta decisão judicial, repetindo a ideia de que tudo não passa de um “processo político” e mostrando-se satisfeito por o teor das declarações fiscais não se poder tornar público.
Os juízes do Supremo rejeitaram as alegações dos advogados de Trump e do Departamento de Justiça de que o Presidente estaria imune a qualquer investigação criminal, enquanto estivesse no cargo.
Um procurador de Nova Iorque, Cyrus Vance, pediu, em 2019, ao presidente para fornecer as suas declarações de impostos ao Congresso, no âmbito de uma investigação sobre um alegado pagamento com fundos da sua campanha das presidenciais de 2016.
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