Incêndio destrói lojas num dos mais movimentados mercados de Maputo

por Guilherme Rego

Pelo menos seis estabelecimentos comerciais ficaram parcialmente destruídos na sequência de um incêndio na noite de hoje no mercado Xipamanine, um dos mais movimentados de Maputo, capital moçambicana

O fogo, que deflagrou por volta das 21:00 (19:00 em Lisboa), terá sido originado por um curto-circuito num dos estabelecimentos comercias do mercado, segundo fontes citadas pela Televisão de Moçambique.

O Corpo de Salvação Pública (bombeiros) foi chamado ao local, mas vários produtos nos seis estabelecimentos comerciais foram destruídos pelo fogo, acrescentou a fonte, que não fez referência a existência de eventuais vítimas.

Há uma semana, no âmbito das medidas de prevenção contra o novo coronavírus, o Conselho Autárquico decidiu encerrar temporariamente os mercados da capital moçambicana e o Xipamanine foi o primeiro.

O mercado esteve fechado por três dias para que técnicos do Conselho Autárquico de Maputo reorganizassem o espaço, delimitando novos lugares para os vendedores, uma medida que visa garantir o distanciamento.

Na ocasião, vários comerciantes informais contestaram a medida, temendo perder os seus espaços no mercado devido às novas delimitações.

Então, em declarações à Lusa, o chefe da Comissão do Mercado Informal do Xipamanine, Vasco Massingue, esclareceu que os vendedores não serão retirados das suas bancas, acrescentando que o objetivo do município é salvaguardar a saúde dos comerciantes.

Com um total de 737 infeções já registadas e cinco mortos, Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril, prorrogado por duas vezes até 29 de junho.

No país estão em vigor várias restrições: todas as escolas estão encerradas, espaços de diversão e lazer também estão fechados, estão proibidos todo o tipo de eventos e de aglomerações, recomendando-se à população que fique em casa, se não tiver motivos essenciais para tratar.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 469 mil mortos e infetou quase nove milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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