Delta retoma quinta-feira voos entre EUA e China

por Filipa Rodrigues
Lusa

A companhia aérea norte-americana Delta Air Lines anunciou na segunda-feira que vai retomar os voos para a China a partir de quinta-feira, após estes terem sido suspensos em fevereiro para conter a propagação da pandemia de covid-19.

Em comunicado, noticiado pela agência Efe, a transportadora aérea precisou que a ligação entre Seattle e Xangai irá ser reativada na quinta-feira e acontecerá duas vezes por semana até ao fim de junho.

Depois, no mês de julho, a Delta Air Lines voará uma vez por semana desde Seattle e Detroit para aquela cidade chinesa.

“Estamos muito satisfeitos em reiniciar os nossos serviços entre os Estados Unidos e a China, num momento em que começam a recuperar-se as atividades sociais e económicas”, destaca o comunicado do presidente da Delta na China e Singapura, Wong Hong.

O anúncio acontece depois de na semana passada o Departamento dos Transportes dos Estados Unidos divulgar que iria permitir que as companhias aéreas norte-americanas e chinesas operassem quatro voos semanas entre ambos os países.

Mais tarde, rejeitou o pedido de Pequim para aumentar a frequência dos voos.

A operadora de voo destacou ainda no comunicado as rigorosas medidas de segurança que vão ser adotadas para impedir a propagação do novo coronavírus, como o uso de um “spray eletrostático” antes da descolagem, uma ocupação máxima de 60% e o uso de “tecnologia de ponta” nos sistemas de circulação de ar nos aviões.

A Delta Air Lines foi fortemente afetada pela crise provocada pela pandemia de covid-19 e no mês de maio anunciou que estava a perder 50 milhões de dólares (cerca de 45 milhões de euros) por dia.

A companhia aérea decidiu retirar da sua frota os aviões Boeing 777, como consequência da pressão financeira que está a viver.

As suas ações subiram esta segunda-feira para os 29 dólares (cerca de 25 euros) por ação, mas seguem a metade do preço com que estavam no início do ano.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 469 mil mortos e infetou quase 9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (120.106) e mais casos de infeção confirmados (quase 2,3 milhões).

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