Cem dias de pandemia. Meio milhão de mortos e um mundo novo

por Ricardo Oliveira Duarte
Rita Rato Nunes

Suspeitas, avanços, recuos e muita cautela com a palavra proibida. Mas, finalmente, a 11 de março Tedros Adhanom Ghebreyesus – diretor-geral da OMS – faz uma comunicação. Consternado, ligou o microfone e aclarou a voz: “Decidimos que daqui em diante a covid-19 pode ser caracterizada como uma pandemia.” Seguiram-se os conselhos. 

Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), lembrou que a palavra não deveria ser utilizada “de forma leve” e que a “situação não altera a avaliação da OMS sobre a ameaça representada pelo novo coronavírus”. Aconteceu a 11 de março. Cem dias depois, os receios confirmaram-se: a covid-19 matou quase meio milhão de cidadãos em todo o mundo e infetou mais de 8,6 milhões (4,5 recuperaram), alterando as vidas de todos.

Em Portugal, registam-se 38 464 casos (375 nas últimas 24 horas) e 1527 mortes (mais três). Cada doente continua a contagiar, em média, outra pessoa, o que levou a ministra da Saúde, Marta Temido, a admitir, esta sexta-feira, dificuldades no controlo das cadeias de transmissão.

Leia mais em Diário de Notícias

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!