Semana da Cultura Chinesa – Reflexão sobre a tradição da pintura

por Filipa Rodrigues
Salomé Fernande e Nunu Wu

Foram ontem apresentados na Semana da Cultura Chinesa dois volumes que reúnem textos sobre teoria da pintura chinesa, uma forma de arte sobre a qual é preciso aprender antes de se apreciar, entende Leong Iok Fai

“As memórias dos tempos passados despertam à nossa frente quando desenrolamos uma pintura”, é das primeiras frases do livro “Os eixos da tradição”. Este é o primeiro volume de dois livros focados na teoria da pintura chinesa, cuja tradução para português foi ontem apresntada pela primeira vez. O segundo é “O fascínio do gesto”. E foi precisamente um olhar sobre o passado e a evolução da pintura chinesa que ontem se deu, no âmbito da Semana da Cultura Chinesa. “Primeiro temos de aprender sobre a pintura chinesa, só assim podemos apreciá-la. Como o povo dizia há 1000 anos, a pintura só pode ser entendida, não pode ser descrita”, disse ao HM Leong Iok Fai, que apresentou os textos traduzidos por Paulo Maia e Carmo.

Para o presidente da Associação de Pintura e Caligrafia de Macau, esta semana permite promover a vertente tradicional desta cultura no território. “Os pintores mencionados nos dois livros lançados são muito antigos (têm mais de 1000 anos), poucas pessoas os investigam, por isso é significativo divulgar estes pintores no exterior”. Para além disso, o académico destacou a herança teórica de alguns pintores, como Xie He: “é magnífico, hoje em dia quem quer apreciar ou analisar pinturas chinesas, tem de o fazer segundo os princípios da sua teoria”.

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