As empresas que gerem os centros de hemodiálise no país estão com dificuldades de stock, resultantes da falta de pagamento por parte do Ministério da Saúde. Esta situação levou a que as horas de diálise fossem reduzidas, de 12 para 8, o que tem provocado dispneia a muitos doentes com insuficiência renal e, consequentemente, a morte, segundo a Associação dos Doentes com Insuficiência Renal de Angola (ADIRA)
A Organização Mundial da Saúde recomenda que cada doente renal deve fazer, no mínimo, 12 horas de diálise semanais, divididas em 4 horas em três dias da semana. De acordo com o presidente da ADIRA, Bernardo Mateia, com as dificuldades de stock que as empresas de gestão dos centros têm registado, reduziu-se para dois dias da semana e a um total de oito horas de diálise.
A situação já estava difícil de segurar no ano passado, quando tinham reduzido para três horas e meia, por dia, mas quando os doentes renais pensavam que no presente ano as coisas iriam melhorar, eis que surge mais uma redução do número de horas. Esta acção está a levar a que muitos pacientes cheguem ao hospital com dispneia (dificuldades respiratórias) e acabam perdendo a vida.
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