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Almada Negreiros: o grande iconoclasta morreu há 50 anos

Maria João Martins

Morreu há precisamente 50 anos no mesmo quarto do Hospital de São Luis dos Franceses onde falecera o seu amigo, Fernando Pessoa. José de Almada Negreiros foi artista plástico, escritor, bailarino, performer, mas sobretudo um homem que nunca abdicou da provocação cultural

Isto de ser moderno é como ser elegante: não é uma maneira de vestir mas sim uma maneira de ser. Ser moderno não é fazer a caligrafia moderna, é ser o legítimo descobridor da novidade.” A declaração foi proferida em Madrid, numa conferência sobre Desenho, por José de Almada Negreiros e não se destinava apenas a empolgar a audiência do evento (realizado em 1929); continha o desígnio iconoclasta que animou este artista plástico, performer e escritor português até à sua morte, ocorrida em Lisboa há precisamente meio século.

Nascido na ilha de São Tomé a 7 de abril de 1893 (era filho do tenente de cavalaria, António Lobo de Almada Negreiros, administrador daquele concelho), em 1911 ingressou na Escola Internacional de Lisboa, que tinha um ensino mais moderno do que a generalidade dos estabelecimentos de ensino da época e onde lhe foi proporcionado um espaço que lhe serviu de primeiro atelier.

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