Museus angolanos reabrem sob “rígidas medidas” de higiene e segurança

por Rute Coelho

Museus em Angola estão a ser reabertos sob “rígidas medidas” de biossegurança, como higienização das mãos à entrada e limitação da capacidade das salas a 50%, para conter a propagação da covid-19, disse hoje fonte oficial.

Segundo a museóloga Soraia Ferreira, técnica superior do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente angolano, os museus começaram a reabrir a partir de segunda-feira e o processo é condicionado pelas regras de segurança que passam por “hábitos novos”.

“Como a higienização das mãos à entrada, respeitar o distanciamento de segurança que vai variar tendo em conta a dimensão dos museus, porque penso que os museus maiores deverão alargar o número de visitantes, mas dentro das limitações de 50%”, disse à Lusa.

Soraia Ferreira, antiga diretora nacional dos Museus, referiu igualmente que o departamento ministerial vai também implementar medidas de higienização dos calçados dos visitantes colocando à porta um tapete com água e lixívia.

“E vamos trabalhar desta forma respeitando todas as regras para que não coloquemos em risco nem os técnicos e nem os visitantes dos nossos museus”, adiantou.

Angola, que desde 26 de maio vive situação de calamidade pública, conta atualmente com 96 casos positivos da covid-19, sendo 54 ativos, quatro óbitos e 38 recuperados.

Luanda, capital angolana, é o epicentro da pandemia, situação que levou as autoridades a prorrogarem a partir de hoje a cerca sanitária para mais quinze dias.

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