Germano Almeida: “Foi estranho só ter acontecido com o Luis Sepúlveda”

por Arsenio Reis
João Céu e Silva

Germano Almeida foi um entre a centena de escritores que estiveram no Correntes d’Escritas, onde também marcou presença Luis Sepúlveda. Ao voltar a Cabo Verde, provocou o alarme por poder estar infetado. Não foi o caso e surpreende-se com a morte do autor chileno.

Após O Fiel Defunto, Germano Almeida foi incapaz de fugir à força das personagens desse romance. Partiu para uma continuação, O Último Mugido, e essa atração mantém-se, tanto que está a escrever o terceiro volume. Se a escrita está como seria de esperar, o que o escritor não imaginava era ver-se de quarentena na sua casa em Cabo Verde e ter este romance confinado dentro das livrarias fechadas e privado, pela primeira vez, de o apresentar no seu país. A exceção foi a sessão oficial no encontro literário Correntes d’Escritas, de onde saiu com uma forte gripe, aguardando agora pelo regresso à normalidade para que o livro ganhe liberdade e leitores.

No seu novo romance, O Último Mugido, uma das personagens diz que Cabo Verde é o centro do mundo. Como está o país nestes tempos de pandemia?
Continuamos a viver aqui convencidos de que estamos realmente no centro do mundo e que ele gira à volta de Cabo Verde, sendo em função disto que temos acompanhado a pandemia espalhada pelo mundo. Em Cabo Verde, por sorte nossa, a crise não é comparável a outros países. Onde eu vivo, São Vicente, houve um único caso. Na Boavista, onde nasci, houve diversos casos, mas está praticamente erradicado.

Leia mais em Diário de Notícias.

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!