Exposições, música, literatura, mas sobretudo cinema vão marcar as comemorações do 10 de Junho em Macau, num programa pensado para se evitar multidões, devido às restrições associadas à Covid-19, anunciou hoje a organização.
O programa deste ano, que decorre de 04 a 28 de junho, contempla “as atividades possíveis num contexto internacional afetado pela pandemia da Covid-19 e com limitações de viagens”, salientou o cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong numa conferência de imprensa.
Paulo Cunha-Alves sublinhou o facto de este ano não se realizar a tradicional romagem à Gruta de Camões, no jardim com o nome do poeta, onde é habitual depositarem-se coroas e ramos de flores junto ao busto de Luís de Camões.
O cônsul-geral salientou que na definição das comemorações do 10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas procurou-se seguir as recomendações das autoridades de saúde do território de “confinamento social”, para se “evitar multidões”.
O uso da máscara, a medição da temperatura e a definição de uma lotação máxima em alguns dos eventos, como concertos e a exibição dos filmes são algumas das medidas avançadas pela organização, que integra, além do consulado, a Casa de Portugal, a Fundação Oriente, o Instituto Português do Oriente e a delegação de Macau da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.
O cinema parece ser a maior aposta, com a mostra “Indie Lisboa” e o “New York Portuguese Short Film e CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]”, além do cinema de animação dedicado às crianças.