Transporte aéreo de passageiros no Brasil cai 90 % entre fevereiro e maio

por Guilherme Rego

O transporte aéreo de passageiros no Brasil, principal mercado da aviação latino-americana, foi reduzido em 90% entre fevereiro e maio como consequência da epidemia do novo coronavírus (COVID-19), informaram fontes do setor nesta terça-feira.

Segundo o presidente da estatal Infraero, Hélio Paes de Barros, “houve uma redução da demanda de passageiros da ordem de 90% no período de fevereiro a maio deste ano em comparação com o mesmo período de 2019”.

Em uma videoconferência para discutir o impacto da COVID-19 no transporte aéreo no Brasil, Paes de Barros admitiu que os aeroportos brasileiros vivem uma nova realidade devido ao vírus, com uma grande queda da presença de pessoas, tanto nos terminais como nos voos.

“A pesar das medidas de redução, ainda temos cerca de 6 mil colaboradores na Infraero, o que implica em um custo alto”, disse o presidente, que calculou que a empresa prevê uma queda de rendimento este ano de 35% ante o ano passado.

As três principais companhias aéreas do Brasil, (Latam, Gol e Azul) anunciaram um corte no número de seus voos, tanto domésticos como internacionais, por causa da epidemia da COVID-19.

Com a medida, os voos domésticos no Brasil atualmente são apenas 1.241 por semana, considerados essenciais, em comparação com os 14.781 de antes da crise.

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