O Conselho da República recomendou, nesta quinta-feira, a prorrogação do Estado de Emergência, a fim de conter a propagação da Covid-19, pandemia que já infetou 36 pessoas em Angola, desde março último.
Angola observa esta fase excecional desde 27 de março. Neste período, o país já registou duas prorrogações, sendo que a última vigorará até às 23h59 do dia 10 de maio.
Segundo a porta-voz do encontro, Rosa Cruz e Silva, fundamentou que persistem as razões da declaração do Estado de Emergência, acrescidas com o surgimento de casos de transmissão local.
O órgão de consulta do Presidente da República considerou fundamental a melhoria da distribuição de água à população que não tem acesso regular ao líquido.
A reunião deliberou que o funcionamento dos mercados ocorra de terça-feira a sábado e que se aumente os testes contra a covid-19 à população.
Sob orientação do Presidente, o Conselho reconheceu que grande parte da população tem dificuldade em enfrentar as medidas restritivas do Estado de Emergência, por falta de meios de subsistência.
Neste particular, Rosa Cruz e Silva sustentou que foi sugerido que se encontre um equilíbrio entre o confinamento social e as dificuldades enfrentadas pelas famílias carenciadas.
Esclarecendo, ainda, que não há qualquer impedimento à circulação de viaturas transportando bens alimentares durante as 24 horas no país.
Fazem parte do Conselho da República, o presidente da Assembleia Nacional, o presidente do Tribunal Constitucional, o procurador-geral da República, líderes de partidos políticos com assento parlamentar e entidades convidadas.
Plataforma – Lisboa, com Angop