Alçado à condição de base informal de sustentação do governo Jair Bolsonaro, o centrão tem há muito tempo uma característica tão forte quanto a busca por ocupar cargos da máquina federal: a oposição aos métodos, ao grupo e à figura de Sergio Moro.
Desde antes do início do atual governo, o grupo, formado por partidos de centro e de centro-direita que reúnem cerca de 200 dos 513 deputados, buscou minar projetos do então ministro da Justiça, cargo que Moro ocupou até a última sexta-feira (24).
O motivo é que o agora ex-ministro foi o juiz responsável pela operação que desde 2014 devastou boa parte do mundo político, levando aos tribunais líderes das siglas que formam o centrão.
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