Início Opinião A Humanidade Partilha As Mesmas Alegrias e Tristezas

A Humanidade Partilha As Mesmas Alegrias e Tristezas

Na China, onde o isolamento social está a ser praticado há já quase três meses, temos assistido a uma recuperação económica e social gradual das cidades. No entanto, o resto do mundo está a passar pelo que a China passou há cerca de três meses. Caos, pânico, tristeza, incerteza. Políticos que desiludem a população, sofrimento do povo, trabalhadores médicos assustados, o número de mortos a crescer e um futuro incerto.

A espécie humana nunca passou por algo assim. Nunca no passado partilhámos a mesma situação e sentimentos como agora.

Como escritora, tenho passado muito tempo a pensar sobre o que escrever, numa altura em que toda a gente está presa em casa. Será que as pessoas ainda se preocupam com mais alguma coisa além do desenvolvimento da pandemia e do número de infetados?

Desde o início deste mês, depois de mais de dois meses de isolamento, posso finalmente convidar amigos para jantar, agora que o meu prédio aceita visitas após registo e monitorização da temperatura. Entusiasmada, postei nas redes sociais uma fotografia desta “refeição normal”. Pouco tempo depois, recebi um comentário de Natália, uma amiga escritora brasileira, que dizia: “What a nice thing to do! It gives me hope out here.” Fiquei sem palavras. Sim, iremos ultrapassar isto, após toda a dor e sofrimento. Quando a pandemia passar, muitas coisas serão diferentes, mas algo ficará: todos queremos trabalhar e viver, fazendo o que podemos para ajudar os outros.

Desde então que comecei a seguir e partilhar as histórias de algumas pessoas e empresas na China durante a pandemia. Ao longo dos últimos três meses estes têm passado por pânico e desespero, mas estão a fazer tudo para garantir que as vidas e carreiras regressam ao normal. Espero que estas histórias de regresso ao trabalho e à produção possam abrir uma janela de esperança para leitores fora da China, mostrando que existe ainda a possibilidade voltar à normalidade.

Mesmo que esta realidade ainda pareça distante, a esperança nunca vai morrer.

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Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

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