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Mais uma birra de Trump, agora com a OMS

Numa altura em que nos Estados Unidos o número de infetados por Covid-19 está perto dos 800 mil e já se registaram mais de 40 mil mortes, o presidente dos EUA, Donald Trump, aproveitou esta semana para retirar o apoio financeiro à Organização Mundial da Saúde, afirmando que esta não alertou oportunamente sobre o coronavírus e que a OMS estaria do lado da China – aumentou as suas contribuições para esta instituição nos últimos anos.

Especula-se agora que a decisão de Trump muito se fica a dever a este relacionamento mais próximo entre a China e a OMS. Mas tudo isto não será também mais uma manobra do governo norte-americano para culpar os outros da própria ineficácia em lidar com o Covid-19?

Trump diz que a OMS não alertou oportunamente sobre este vírus, mas todo o mundo soube que em dezembro do ano passado a China informou a Organização Mundial da Saúde que haviam doentes com sintomas de pneumonia e poucos dias depois, já em janeiro, o governo de Xi Jinping voltou a informar a OMS sobre a descoberta de um novo tipo de coronavírus.

Nos EUA ninguém se apercebeu destas notícias ou a pré-campanha eleitoral de Donald Trump estava à frente da saúde nacional? A certeza do governo norte-americano é esta: os culpados dos EUA terem agora o maior número de infetados e mortes por Covid-19 são a OMS e a China.

Mas pergunto eu, o que os EUA andaram a fazer neste últimos quase quatro meses desde que o primeiro sinal de alarme foi dado, em Wuhan, na China?

Resta-nos a esperança que esta seja apenas uma das já famosas birras de Donald Trump, que ‘rasga’ acordos, mas depois, aconselhado ou não, volta atrás. A OMS precisa de todos.

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Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

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