A atribulada viagem do “último navio à face da terra” chega ao fim em Marselha
Quando o cruzeiro Magnifica deixou Génova, na Itália, a 5 de janeiro, o mundo era muito diferente do que é hoje. A “nova pneumonia”, como era chamada na altura, ainda não tinha nome. A Organização Mundial da Saúde ainda não tinha registo de mortos para a doença e apenas 59 pessoas tinham sido infetadas, todas em Wuhan, na China. A maioria dos 1 760 passageiros do Magnifica – principalmente italianos, franceses e alemães – não tinham ouvido falar do vírus. E assim continuaram por algum tempo, entusiasmados com a viagem, enquanto assistiam o pôr-do-sol no Bar del Sole do barco ou comiam no restaurante Quattro Venti.
Muito mudou desde então. Apanhado a meio da pandemia, o Magnifica viu vários portos serem-lhe fechados. Sem ter para onde ir, o comandante Roberto Leotta decidiu interromper a viagem em março em Sidney, na Austrália, e o navio de propriedade suíça iniciou uma longa jornada para casa. Os passageiros, acostumados a um novo porto todas as semanas, estiveram pela última vez em terra há seis semanas. Até esta segunda-feira terem, finalmente, terminado a sua viagem em Marselha, França.
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