Economia de Macau cai 29,6% em 2020

por user.admin

De acordo com o documento hoje divulgado pelo FMI, a economia de Macau, que em 2019 encolheu 4,7% e que este ano deverá recuar 29,6%, em 2021 terá um crescimento substancial de 32%.

Em termos de desemprego, a taxa da capital mundial permanecerá praticamente residual: 2% este ano e no ano seguinte de 1,8%, indicou o FMI.

Quanto à inflação, deverá fixar-se nos 2% em 2020 e nos 2,3% no ano seguinte.

O FMI prevê que a economia mundial tenha uma recessão de 3% em 2020, fruto do apelidado “Grande Confinamento” devido à pandemia de covid-19, de acordo com as Perspetivas Económicas Mundiais hoje divulgadas.

Com uma economia altamente dependente do jogo, Macau viu as receitas do jogo caírem em março 79,7%, em relação a igual período de 2019, mês em que medidas para conter o surto da covid-19 praticamente encerraram as fronteiras da capital mundial dos casinos.

Os últimos dados oficiais indicam também uma descida de 60% nos três primeiros meses do ano, depois de em fevereiro se terem registado perdas históricas nas receitas do jogo num mês em que os casinos estiveram fechados durante 15 dias.

O montante global gerado de janeiro a março de 2020 foi de 30,48 mil milhões de patacas (3,47 mil milhões de euros), menos 45,66 mil milhões de patacas (5,19 mil milhões de euros) do registado nos três primeiros meses de 2019.

Os casinos de Macau fecharam 2019 com receitas de 292,46 mil milhões de patacas (cerca de 32,43 mil milhões de euros).

Macau não regista novos casos há seis dias consecutivos e mais dois pacientes receberam alta hospitalar, pelo que continuam 30 pessoas infetadas a receber tratamento à covid-19, anunciaram hoje as autoridades.

Macau registou 45 infetados desde o início do surto do novo coronavírus.

Depois de o território ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção, a partir de meados de março foram identificados 35 novos casos, todos importados.

Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de dez casos da covid-19. Dos 45 casos, 15 já receberam alta hospitalar.

Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças. Uma delas é a quarentena obrigatória de 14 dias à entrada no território.

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