Assim que começou a quarentena, com todas as atividades culturais canceladas, os artistas viraram-se para a internet. Músicos tocam em
streaming
. Escritores escrevem no Facebook. Humoristas fazem-nos rir no Instagram. Atores representam para uma plateia virtual. Não é a mesma coisa, todos o sabemos, mas é a cultura possível neste momento. Quem está em casa tem a agenda preenchida e aproveita. Mas existe um problema: é que os artistas não estão a ser pagos por estas atividades. Passado este fulgor inicial, e sabendo que é provável que a vida não volte ao normal nos próximos meses, é preciso começar a pensar: como é que se pode rentabilizar estas iniciativas?
Para tentar responder a essa pergunta, o ator André Gago juntou um “grupo de voluntários” e criou a Teia-19, uma plataforma que pretende reunir os artistas que viram os seus projetos cancelados e querem continuar a produzir o seu trabalho online, fazendo-os chegar ao público vasto, ao mesmo tempo sensibilizando as pessoas para a necessidade de pagar pela fruição dos objetos artísticos.
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