Macau parou. Se é que é possível travar o que já não mexia. Certo é que, hoje, ninguém tem pernas para andar. O mandarim está de saída; o próximo está em processo de candidatura… aguarda-se nova ordem. Há nas culturas chinesa e portuguesa vários traços comuns. Um deles é que quem nada faz sente-se a salvo de ter feito alguma coisa. Lembro-me de uma frase caricata, proferida por um antigo secretário britânico em Hong Kong, ao defender o liberalismo: “A diferença entre o laissez-faire, laissez passer e, simplesmente, não fazer nada, é que dá muito trabalho garantir que ninguém faça nada. Se nos distraímos, ainda alguém pensa que pode fazer alguma coisa”.
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Paulo Rego 09.08.2019