A economia digital na China Continental não deixa de surpreender o mundo. Um relatório publicado esta semana pela Academia Chinesa de Estudos do Ciberespaço indicou que a economia digital no país atingiu os 22,58 biliões de yuan (mais de três biliões de US dólares), um valor equivalente a cerca de um terço (30,3%) do Produto Interno Bruto chinês.
O documento foi apresentado na quarta edição da Conferência Mundial sobre Internet, que decorreu cidade chinesa de Wuzhen, ocasião em que as autoridades de Pequim reafirmaram o direito do país a censurar a sua internet.
“A China está contente por trabalhar com a comunidade internacional para definir regras internacionais mais equilibradas [para a Internet] e que melhor refletem os interesses de todas as partes”, afirmou Wang Huning, apontado como um dos estrategas do regime e membro do poderoso Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês (PCC), a cúpula do poder no país.
Pequim tem aumentado a censura sobre o ciberespaço, através do “Grande Firewall da China”, um mecanismo que impede o acesso a ‘sites’ como o Facebook, Youtube e Google ou ferramentas como o Dropbox e o WeTransfer.
Os CEO da Apple e Google, Tim Cook e Sundar Pichai, respetivamente, participaram na conferência.